O óleo de melaleuca tem ação secativa sobre a pele e, principalmente, sobre as espinhas. “Por isso, funciona como um eficaz adstringente natural”, explica Valcinir Bedin, dermatologista e diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE). Graças ao seu poder cicatrizante, antisséptico e anti-inflamatório, o ativo ainda pode ser utilizado para acabar com outros problemas cutâneos, como micoses, picadas de insetos, queimaduras, brotoejas, dermatites, herpes e verrugas.
Apesar de ainda ser pouco conhecido pelo grande público, o óleo de melaleuca já é bastante utilizado pela indústria cosmética brasileira. De forma geral, o ativo é incorporado a cremes, sabonetes líquidos e géis para o tratamento da acne e da pele oleosa (a substância também pode ser usada pura sobre as espinhas) e em xampus e loções capilares para prevenção da caspa e seborreia.
No Brasil, a linha PCAcne da Mezzo Dermocosméticos usa óleo de melaleuca em sua composição. Os produtos são compostos por uma associação de ativos (óleo de melaleuca, microesferas de bambu, ácido láctico e ácido salicílico, além de zinco, cobre e potássio) para cuidar da pele que apresenta cravos e espinhas. A coleção conta com gel esfoliante (R$87,14), gel hidratante (R$52,29), espuma de limpeza (R$ 66) e sabonete vegetal (R$11,10).
O óleo de melaleuca ainda pode ser usado sozinho na forma tópica. O tratamento pode ser feito diariamente, uma vez ao dia. “Como todo óleo, ele forma um filme sobre a cútis, impedindo a evaporação da água da superfície da pele, evitando a oleosidade e aumentando a hidratação de ambos”, resume Valcinir.
Resultados e contraindicações
Os inúmeros benefícios provocados pelos produtos feitos à base da substância e pelo próprio óleo de melaleuca em si podem ser percebidos depois de uma a duas semanas de uso. Para intensificar os resultados, o ativo pode ser associado a antibióticos e outros anti-inflamatórios.
Os inúmeros benefícios provocados pelos produtos feitos à base da substância e pelo próprio óleo de melaleuca em si podem ser percebidos depois de uma a duas semanas de uso. Para intensificar os resultados, o ativo pode ser associado a antibióticos e outros anti-inflamatórios.
Geralmente, os cosméticos feitos com o óleo de melaleuca não apresentam restrições de uso, mas, em alguns casos raros, o contato direto da substância com a pele pode desencadear dermatite de contato alérgica em pessoas sensíveis ao produto. “Por isso, recomenda-se testar o ativo antes de aplicá-lo completamente sobre a pele, assim como uma consulta prévia ao dermatologista para evitar dermatites”, ressalta Jefferson Alfredo de Barros, dermatologista e professor de Dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC (UFABC)."
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